quarta-feira, 5 de março de 2014

Meditação: um reset para seu cérebro.

         A prática da meditação consiste em imobilizar o pensamento, permitindo assim ao cérebro descansar e aliviar o estresse do dia a dia. Não é um processo de exclusão e sim de inclusão, pensamentos inevitáveis, barulhos sejam de pássaros, vento, crianças gritando, "meditar é integrar - se ao todo é observar o próprio meditador".
         Cientificamente foram comprovados efeitos surpreendentes que a meditação causa como o alívio a dor, aumento da capacidade de atenção, melhora o sistema imunológico e é durante a meditação a maior conexão entre o corpo e a mente.
          Cientistas analisaram estudos realizados em 2010 um na Universidade de Oregon (EUA) com 45 estudantes e outo da Universidade de Tecnologia de Dalian (China) com 68 estudantes, foi observado que após duas semanas de meditação eles apresentaram aumento na densidade dos axônios no cérebro. Após um mês ( um total de 11 horas de meditação) aumento da densidade das fibras nervosas, aumento da mielina. Essas alterações foram notadas na região do córtex cingulado anterior do cérebro, que regula o comportamento. A atividade desta área está associada a várias doenças como o déficit de atenção, demência, depressão e esquizofrenia. As mudanças, nos estudantes que participaram da pesquisa, nessa área do cérebro proporcionou melhoras no humor, diminuição do cortisol, que é o hormônio do estresse, reduzidos também os níveis de depressão, ansiedade e fadiga.
        Pesquisadores dizem que a meditação pode ser utilizada para combater doenças mentais.
"As descobertas desse estudo são notícias boas para todos nós. Se tão pouco quanto 11 horas de treinamento da mente melhora nosso cérebro, essa atividade, acessível a qualquer pessoa, a qualquer momento, nos ajuda a desfrutar de mais clareza mental e estabilidade emocional em nossas vidas", comentou a neurocientista do Instituto de Psiquiatria King's College de Londres, Elena Antonova.
Fonte: www.vocesabia.net/curiosidades/meditacao-seu-cerebro-renovado-em-30-dias/

Dermátomos, o que são?

 



 
Cada raiz nervosa da medula espinhal inerva uma região, na pele a inervação com as ramificações de cada raiz formam campos segmentares cada campo corresponde a um dermátomo, que é inervado por uma raiz nervosa. Os dermátomo encontram- se em superposição. Raízes nervosas são vulneráveis a forças de compressão, tração, a lesões químicas e metabólicas devido a sua estrutura, pois possuem um epineuro, camada de tecido conjuntivo que envolve nervos periféricos, pouco desenvolvido, e não possuem perineuro camada que envolve os feixes de fibras nervosas.

O mapa de dermátomos pode ser utilizado para identificar o nível de uma lesão medular, como no caso da esquiadora Laís Souza, que sofreu uma lesão na terceira vértebra da coluna cervical(C3), que além de se quebrar , deslocou comprimindo as ouras vertebras cervicais abaixo e logo comprimindo a medula espinhal  também, a lesão na altura de C3, compromete do pescoço para baixo a sensibilidade, movimentação musculo esquelética, além de funções autônomas como defecar e urinar e ainda compromete o funcionamento do diafragma, mas acredita-se que a lesão não foi completa pois Laís sente estímulos na parte superior dos ombros e do tórax e sente a região da cirurgia. Abaixo um mapa de dermátomos que auxiliará a compreender porque os médicos acreditam que a lesão medular não foi completa.

Referência bibliográfica: Guyton&Hall Tratado de Fisiologia Médica ; 12ª edição.


                        http://esportes.terra.com.br/infograficos/lais-souza/



                                   Fonte da imagem: http://www.medicalcriteria.com

 

 Fonte da imagem: http://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/2010/10/entendendo-os-dermatomos